sábado, março 25, 2006

o cavaleiro, fala ....


Nem sempre ser cavaleiro é tarefa fácil. Os caminhos estão cheios de armadilhas e dificuldades, e ás vezes somos nós próprios que as colocamos debaixo dos nosso próprios pés, pagando mais tarde por essas faltas de atenção, mas nem sempre reparamos nas armadilhas que nos estendem. Não haja duvida, por isso mesmo é que já somos poucos os cavaleiros desta vida, deste mundo moderno. Mas vai-se lutando, contra ventos e marés, defendendo a nossa maneira romântica e apaixonada de viver, nem que seja o último dos cavaleiros...........

quarta-feira, março 15, 2006

o cavaleiro ...e a guerreira...


O cavaleiro aproximou-se, hesitante, estava perante uma mulher diferente das fadas e princesas que sempre tinha conhecido, uma guerreira, uma mulher de armas que poderia ombrear com ele em qualquer peleja. Ela levantou-se da sombra onde repousava e aproximou-se dele, sem hesitar. Era tão alta quanto ele, vestida com uma tunica de guerra que a protegia mas também realssava as suas formas femininas, armada duma longa espada de combate, e sempre acompanhada da fera que logo se aproximou do cavaleiro e o rodeou. O sangue gelou nas veias do cavaleiro, seria da fera? por causa da guerreira? sentiu-se envolvido num turbilhão de emoções, de temores e receios mas também de desejos e prazeres.
Tentando manter a compostura,sorriu e disse:
Olá... sou o Cavaleiro sem Cavalo.
ao que ela respondeu, também, sorrindo:
Olá... eu sou a Guerreira da Fera.
E assim ficaram a olhar um para o outro encantados pelos seus sorrisos joviais e pelos seus olhares apaixonados.

sábado, março 11, 2006

o cavaleiro ...e a guerreira

Desiludido, o cavaleiro decidiu voltar para as suas terras do norte, onde se sentia mais á vontade, no meio das florestas verdes e dos regatos frondosos. Ao fim de caminhar um pouco, ouviu um rugido de uma fera, mas nada aparecia, estaria a ser seguido por estas feras estranhas do sul? hesitou, e cautelosamente puxou da sua espada, pronto a defender a sua vida de todos os perigos que aparecessem. De repente surgiu, uma mulher , acompanhada por uma fera, faziam um par estranho, mas sem duvida que eram cumplices e verdadeiros amigos, a bela guerreira e a fera do sul. Ela era bela e poderosa, irradiava força, determinação, e nem por um momento pareceu hesitar ao se dirigir para o cavaleiro. Era uma mulher, mas que mulher, uma verdadeira guerreira, pronta a lutar e vencer...

o cavaleiro ...e a princesa do sul


Acordou, do seu sono repousante o cavaleiro foi acordado pelo som das gaivotas, o sol a entrar pelas frestas da janela, o mar a revoltear á beira da falésia. Estas terras do sul eram mesmo estranhas, cheias de cores, aromas e sons bem diferentes do seu mundo das trevas e das neblinas. O cavaleiro andava impaciente, não conseguia ver a princesa do Sul, aquela visão que tinha assomado á varanda do palácio, mas que se revelava inacessivel, mesmo para umc avaleiro tenaz e decidido como ele, mas sem duvida eram outras terras, outras gentes muito diferentes dos seus usos e costumes e pouco acessiveis a ele...
estava a ficar resignado. Esta não era mesmo a princesa da sua vida.