terça-feira, fevereiro 21, 2006

o cavaleiro ...e a princesa

O cavaleiro saiu da floresta, sem rumo, triste e cabisbaixo, pois tinha perdido de vista a princesa da sua inspiração, procurou por onde ela poderia estar, mas sem resultados, ela desaparecera, seria uma magia das fadas? uma ilusão das brumas.
Após muitos dias de caminhada, foi-se aproximando de terras mais a sul, mais quentes mais soalheiras, longe das brumas e das florestas mágicas. Uma terra cheia de plantas diferentes, animais fantásticos, uma terra com um odor que enfeitiça, com um calor que se estende ás pessoas, pessoas essas bem diferentes do que ele conhecia. Cidades bonitas, cheias de estátuas que representavam animais mitológicos, cheias de vida, mercados onde se vendiam produtos estranhos, especiarias, tecidos lindos, frutos estranhos, em fim... Outro Mundo.
Ai nesse mundo estranho e novo ele viu-a, uma princesa que assomava a uma varanda dum grande paláciod e mármores brancos, uma princesa estranha, rodeada de animais que ainda a faziam mais fascinante, que lhe obedeciam em silencio, ela era bela, ofuscando até a beleza das mais lindas mulheres do seu mundo, o cavaleiros não sabia o que estava a sentir, que mulher aquela........

sábado, fevereiro 18, 2006

o cavaleiro, fala do amor

amar...é sentir que aquela pessoa é a tal, e que somos capaz da entender. ser capaz de lhe perdoar, da desculpar, ser capaz de fazer asneira e ir a correr pedir desculpa, aceitar que ela faça as asneiras dela e ser capaz de perdoar com um sorriso. sentir que a mais pequena maldade ou ironia pode magoar, e que tem de ser corrigida. mas e ser amado? que é ser amado? é sentir que fazem as coisas a pensar em nós? que nos querem bem acima de tudo. que tamos sempre no seu pensamento, que ela nos quer todo o bem. e também nos perdoa os erros com um sorriso? assim deveria ser e não só, amar é não magoar, é cuidar de que os nossos actos sejam o mais equilibrados. E é preciso estar apaixonado para amar? amor e paixão são o mesmo? ou completam-se? podemos amar sem paixão? e ter paixão sem amor? eu acho que não, amar é saber respeitar o outro, preservar o seu espaço, mas estar sempre ali ao lado, nos momentos bons e maus, sabendo sempre que é a ela que amo, e que ela me ama, até ao dia em que uma destas coisas falhar, ai vai-se o amor, porque ninguém ama sozinho, sem ter a certeza que é amado...

quinta-feira, fevereiro 09, 2006

o cavaleiro, fala do amor



O amor, "fogo que arde sem se ver" como diz o poeta, "sonho que comanda a vida", ou um formigueiro na barriga? um misto disto, um pedaço daquilo, mas é a força que comanda a vida, causa de guerras, motivo de pazes...o amor...
Sentir algo de esquisito quando a vemos do outro lado da rua...
Parecer que flutuamos quando a sua voz se sente a dardejar a nossa alma...
E o seu olhar, impossivel de fixar sem nos sentirmos a ruborizar...
A sua presença faz-nos sentir pequenos...
O saber que ela vai lá estar faz-nos temer avançar...
Quando ela se vai embora desfalecemos...
A sua ausencia torna-se dolorosa...
Mas, um dia tudo será reduzido a uma unica essencia....o amor partilhado e vivido a dois
fase suprema da vida quando ela é vivida em par, em uno, dois seres uma alma...

Dedicado a alguem que está a descobrir as maravilhas do amor...

quarta-feira, fevereiro 08, 2006

Terceira II


Conforme me pediram aqui fica um relato breve da minha visita á Ilha Terceira.
Uma semana que começou dia 29, o dia do memorável nevão que assolou o País em especial no centro e sul. Após quase 3 horas de viagem entre Leiria e Lisboa, lá se chegou á capital, onde também já caia uma ligeira camada de neve.
Dia 30, 7h 1º Lisboa apanhar um Avião da TAP que conforme parece ser habitual ás segundas feiras de manha, acabou por atrasar a viagem quase uma hora. Nada a assinalar de especial, tirando o foleiro pequeno almoço servido a bordo e a constatação que as hospedeiras já não são o que eram...
Chegada á Ilha Terceira, 11h 16º Lajes.
Motivo da viagem, ir dar formação, como tal tinha á minha espera o meu anfitrião que me levou directamente até Angra do Heroismo onde fui fazer o check-in no hotel e deixar as minhas coisas, dirigindo-me de seguida para o Atelier onde a formação seria dada.
Recebido por um conjunto de 9 formandos super entusiasmados com a perspectiva de 6 dias seguidos de aprendizagem, gente fixe, ligeiros sotaques açoreanos mas acima de tudo muito simpáticos.
O resto da semana foi rotineira, levantar, peq. almoço, dar formação almoçar, dar formação ir jantar e regresso ao hotel, até que no domingo aproveitando o tempo disponivel fui dar uma volta pela Ilha e tomar um conhecimento mais avançado da sua geografia, geologia, fauna e flora, conforme podem constatar no meu post anterior.
dia 5, 24h 6º Lisboa, regresso ao nosso Portugal continental cheio de frio e com pena do tempo não ser sempre assim...

p.s. o Cavaleiro volta brevemente...

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

Ilha Terceira



Viagem até ás ilhas... dia 29, começa a odisseia debaixo de um nevão entre Alcobaça e Torres Vedras, coisa nunca vista por estas paragens, imagens surreais.

dia 30 a miragem das ilhas adormecidas no meio das nuvens.





O Jardim Encantado:
a vista matinal a partir da janela do meu quarto







Quarto com vista para o Jardim, coisa simples e remediadita.



A cidade de Angra do Heroismo vista do monte Brasil






Monte Brasil , visto dos altos por trás da cidade






Cidade da Vila da Praia da Vitória

Cidade, quer dizer...pelo tamanho acho que mal chega a vila.

Praia, a ver vamos, mas aquela areia não me convence.

Vitória, pois parece que aqui os espanhóis não botaram o pé.

A economia da ilha, as vacas e os bois. Bom negócio, subsidios da CE, pouqo trabalho é como se quer.

não é uma praia, é uma zona balnear, sem areia, mas com uma água limpida e temperada de fazer inveja.

Hobbiton? nas ilhas, não os cerradinhos.