sexta-feira, outubro 06, 2006

O fim do Verão....


O Verão terminou, o Cavaleiro viveu esta bela estação do ano, sempre acompanhado pela Guerreira, partilhando com ela os dias longos e doces do verão, as noites amenas e e curtas. A paixão dos dois foi crescendo, mas a ausencia da Fera perturbava cada vez mais a Guerreira, ao ponto de a fazer desaparecer por dias que pareciam meses, nos quais ela vagueava em busca da Fera, ou quem sabe, em busca do seu Eu, do seu Graal. Continuaram a sua caminhada para Norte, para as florestas das Brumas, e também isso parecia incomodar a Guerreira, por certo a presença da Fada da Floresta já se começava a sentir, conforme nos aproximávamos dos seus dominios. Era um caminho dificil para ambos, mas o Cavaleiro tinha do trilhar, pois sabia que era o caminho para o Seu Graal. A questão é... e qual o caminho da Guerreira... ??

terça-feira, abril 25, 2006

o cavaleiro e a fera...



Era primavera e aproximavamos-nos cada vez mais das terras das brumas. A paisagem cada era cada vez mais verde e mais cerrada. A fera ficou para trás, não queria deixar as savanas onde poderia caçar mais á vontade, a guerreira despediu-se da sua fiel companhia de muitas viagens e muitas lutas, e vimo-la correr para sul, para os seus dominios. Mas sabiamos que ela estava sempre connosco, mesmo longe sentiamos a sua presença, ela voltaria.

sábado, abril 15, 2006

o cavaleiro ...e a viagem

Continuámos a nossa viagem para as terras do norte, Eu a Guerreira e a sua Fera que nos seguia á distancia.
Estávamos a chegar ás terras altas quando uma noite fomos surpreendidos pela imagem da Lua a nascer. Era uma visão de tirar o folego, linda de morrer, rodeada por pedaços de nuvens, ali ficámos a olhar para ela...parados e calados durante uns momentos, que pareceram horas, espantados e contemplativos....

quinta-feira, abril 13, 2006

...o nosso Graal


é um facto, todos procuramos algo na vida, e se não o fazemos de forma consciente fazemo-lo inconscientemente. E afinal que procuramos? as respostas ao "quem sou?" "donde vim?" "para onde vou?". Não acho, sinceramente acho que há coisas mais importantes para indagar durante esta passagem pela vida terrena. Acima de tudo, temos de nos conhecermos a nós, os nosso defeitos, as nossas virtudes o que gostamos e o que detestamos, depois já será mais fácil entender o que queremos, o que desejamos. Mas também temos de olhar para os que nos rodeiam, que fazem parte da nossa vida e do nosso espaço, e entende-los da mesma forma que temos de nos entender a nós próprios, sem juizos prévios, nem tabus ou excessos de criticam, afinal cad aumd e nós é uno e incomensurável, portanto nada de olhar para os outros pelo nosso ponto de vista, mas acima de tudo aprender a entender e compreender cada um na sua postura de vida e no seu espaço.

quarta-feira, abril 12, 2006

o cavaleiro ...demanda o Graal


O dia passou-se em viagem, a guerreira decidiu acompanhar-me na minha viagem para o norte, estava curiosa por avistar as terras das florestas frondosas, das neblinas, das fadas e das magias. Durante a nossa jornada fomos conversando sobre as nossas vidas passadas e sobre os nossos objectivos para o futuro. Foi ai que partilhei com ela a minha demanda, a busca do Graal...
Ela ficou espantada com a minha demanda, e ao principio não a entendia, que biscava eu? uma taça? uma reliquia? isto é o que as pessoas associam ao Graal, mas não , não era essa a minha demanda...
A minha é uma demanda interior, a busca do meu ser, a busca do meu querer...

sábado, abril 08, 2006

o cavaleiro ...e a guerreira...


Era manha, acordámos com o som dos pássaros nas árvores, a alvorada começava a aparecer no horizonte. Uma leve neblina cobria a planicie, esfarrapada pela brisa matinal, que beijava levemente os nosso corpos. Ela abriu os olhos e sorriu-me, e eu sorri para ela. Perdidos no olhar um do outro, deixámos que o sol surgisse e nos aquecesse com os seus raios.

quinta-feira, abril 06, 2006

o cavaleiro ...e a guerreira


Ela ali estava á minha frente, bela e enigmática. Sentámo-nos frente a frente, e passámos o resto do dia a conversar até ao entardecer, das nossas aventuras, das dificuldades ultrapassadas, dos sonhos e das esperanças. A noite chegou e com ela o mistério e a sedução, a descoberta e a paixão...

...foi a noite dos Leões

sábado, março 25, 2006

o cavaleiro, fala ....


Nem sempre ser cavaleiro é tarefa fácil. Os caminhos estão cheios de armadilhas e dificuldades, e ás vezes somos nós próprios que as colocamos debaixo dos nosso próprios pés, pagando mais tarde por essas faltas de atenção, mas nem sempre reparamos nas armadilhas que nos estendem. Não haja duvida, por isso mesmo é que já somos poucos os cavaleiros desta vida, deste mundo moderno. Mas vai-se lutando, contra ventos e marés, defendendo a nossa maneira romântica e apaixonada de viver, nem que seja o último dos cavaleiros...........

quarta-feira, março 15, 2006

o cavaleiro ...e a guerreira...


O cavaleiro aproximou-se, hesitante, estava perante uma mulher diferente das fadas e princesas que sempre tinha conhecido, uma guerreira, uma mulher de armas que poderia ombrear com ele em qualquer peleja. Ela levantou-se da sombra onde repousava e aproximou-se dele, sem hesitar. Era tão alta quanto ele, vestida com uma tunica de guerra que a protegia mas também realssava as suas formas femininas, armada duma longa espada de combate, e sempre acompanhada da fera que logo se aproximou do cavaleiro e o rodeou. O sangue gelou nas veias do cavaleiro, seria da fera? por causa da guerreira? sentiu-se envolvido num turbilhão de emoções, de temores e receios mas também de desejos e prazeres.
Tentando manter a compostura,sorriu e disse:
Olá... sou o Cavaleiro sem Cavalo.
ao que ela respondeu, também, sorrindo:
Olá... eu sou a Guerreira da Fera.
E assim ficaram a olhar um para o outro encantados pelos seus sorrisos joviais e pelos seus olhares apaixonados.

sábado, março 11, 2006

o cavaleiro ...e a guerreira

Desiludido, o cavaleiro decidiu voltar para as suas terras do norte, onde se sentia mais á vontade, no meio das florestas verdes e dos regatos frondosos. Ao fim de caminhar um pouco, ouviu um rugido de uma fera, mas nada aparecia, estaria a ser seguido por estas feras estranhas do sul? hesitou, e cautelosamente puxou da sua espada, pronto a defender a sua vida de todos os perigos que aparecessem. De repente surgiu, uma mulher , acompanhada por uma fera, faziam um par estranho, mas sem duvida que eram cumplices e verdadeiros amigos, a bela guerreira e a fera do sul. Ela era bela e poderosa, irradiava força, determinação, e nem por um momento pareceu hesitar ao se dirigir para o cavaleiro. Era uma mulher, mas que mulher, uma verdadeira guerreira, pronta a lutar e vencer...

o cavaleiro ...e a princesa do sul


Acordou, do seu sono repousante o cavaleiro foi acordado pelo som das gaivotas, o sol a entrar pelas frestas da janela, o mar a revoltear á beira da falésia. Estas terras do sul eram mesmo estranhas, cheias de cores, aromas e sons bem diferentes do seu mundo das trevas e das neblinas. O cavaleiro andava impaciente, não conseguia ver a princesa do Sul, aquela visão que tinha assomado á varanda do palácio, mas que se revelava inacessivel, mesmo para umc avaleiro tenaz e decidido como ele, mas sem duvida eram outras terras, outras gentes muito diferentes dos seus usos e costumes e pouco acessiveis a ele...
estava a ficar resignado. Esta não era mesmo a princesa da sua vida.

terça-feira, fevereiro 21, 2006

o cavaleiro ...e a princesa

O cavaleiro saiu da floresta, sem rumo, triste e cabisbaixo, pois tinha perdido de vista a princesa da sua inspiração, procurou por onde ela poderia estar, mas sem resultados, ela desaparecera, seria uma magia das fadas? uma ilusão das brumas.
Após muitos dias de caminhada, foi-se aproximando de terras mais a sul, mais quentes mais soalheiras, longe das brumas e das florestas mágicas. Uma terra cheia de plantas diferentes, animais fantásticos, uma terra com um odor que enfeitiça, com um calor que se estende ás pessoas, pessoas essas bem diferentes do que ele conhecia. Cidades bonitas, cheias de estátuas que representavam animais mitológicos, cheias de vida, mercados onde se vendiam produtos estranhos, especiarias, tecidos lindos, frutos estranhos, em fim... Outro Mundo.
Ai nesse mundo estranho e novo ele viu-a, uma princesa que assomava a uma varanda dum grande paláciod e mármores brancos, uma princesa estranha, rodeada de animais que ainda a faziam mais fascinante, que lhe obedeciam em silencio, ela era bela, ofuscando até a beleza das mais lindas mulheres do seu mundo, o cavaleiros não sabia o que estava a sentir, que mulher aquela........

sábado, fevereiro 18, 2006

o cavaleiro, fala do amor

amar...é sentir que aquela pessoa é a tal, e que somos capaz da entender. ser capaz de lhe perdoar, da desculpar, ser capaz de fazer asneira e ir a correr pedir desculpa, aceitar que ela faça as asneiras dela e ser capaz de perdoar com um sorriso. sentir que a mais pequena maldade ou ironia pode magoar, e que tem de ser corrigida. mas e ser amado? que é ser amado? é sentir que fazem as coisas a pensar em nós? que nos querem bem acima de tudo. que tamos sempre no seu pensamento, que ela nos quer todo o bem. e também nos perdoa os erros com um sorriso? assim deveria ser e não só, amar é não magoar, é cuidar de que os nossos actos sejam o mais equilibrados. E é preciso estar apaixonado para amar? amor e paixão são o mesmo? ou completam-se? podemos amar sem paixão? e ter paixão sem amor? eu acho que não, amar é saber respeitar o outro, preservar o seu espaço, mas estar sempre ali ao lado, nos momentos bons e maus, sabendo sempre que é a ela que amo, e que ela me ama, até ao dia em que uma destas coisas falhar, ai vai-se o amor, porque ninguém ama sozinho, sem ter a certeza que é amado...

quinta-feira, fevereiro 09, 2006

o cavaleiro, fala do amor



O amor, "fogo que arde sem se ver" como diz o poeta, "sonho que comanda a vida", ou um formigueiro na barriga? um misto disto, um pedaço daquilo, mas é a força que comanda a vida, causa de guerras, motivo de pazes...o amor...
Sentir algo de esquisito quando a vemos do outro lado da rua...
Parecer que flutuamos quando a sua voz se sente a dardejar a nossa alma...
E o seu olhar, impossivel de fixar sem nos sentirmos a ruborizar...
A sua presença faz-nos sentir pequenos...
O saber que ela vai lá estar faz-nos temer avançar...
Quando ela se vai embora desfalecemos...
A sua ausencia torna-se dolorosa...
Mas, um dia tudo será reduzido a uma unica essencia....o amor partilhado e vivido a dois
fase suprema da vida quando ela é vivida em par, em uno, dois seres uma alma...

Dedicado a alguem que está a descobrir as maravilhas do amor...

quarta-feira, fevereiro 08, 2006

Terceira II


Conforme me pediram aqui fica um relato breve da minha visita á Ilha Terceira.
Uma semana que começou dia 29, o dia do memorável nevão que assolou o País em especial no centro e sul. Após quase 3 horas de viagem entre Leiria e Lisboa, lá se chegou á capital, onde também já caia uma ligeira camada de neve.
Dia 30, 7h 1º Lisboa apanhar um Avião da TAP que conforme parece ser habitual ás segundas feiras de manha, acabou por atrasar a viagem quase uma hora. Nada a assinalar de especial, tirando o foleiro pequeno almoço servido a bordo e a constatação que as hospedeiras já não são o que eram...
Chegada á Ilha Terceira, 11h 16º Lajes.
Motivo da viagem, ir dar formação, como tal tinha á minha espera o meu anfitrião que me levou directamente até Angra do Heroismo onde fui fazer o check-in no hotel e deixar as minhas coisas, dirigindo-me de seguida para o Atelier onde a formação seria dada.
Recebido por um conjunto de 9 formandos super entusiasmados com a perspectiva de 6 dias seguidos de aprendizagem, gente fixe, ligeiros sotaques açoreanos mas acima de tudo muito simpáticos.
O resto da semana foi rotineira, levantar, peq. almoço, dar formação almoçar, dar formação ir jantar e regresso ao hotel, até que no domingo aproveitando o tempo disponivel fui dar uma volta pela Ilha e tomar um conhecimento mais avançado da sua geografia, geologia, fauna e flora, conforme podem constatar no meu post anterior.
dia 5, 24h 6º Lisboa, regresso ao nosso Portugal continental cheio de frio e com pena do tempo não ser sempre assim...

p.s. o Cavaleiro volta brevemente...

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

Ilha Terceira



Viagem até ás ilhas... dia 29, começa a odisseia debaixo de um nevão entre Alcobaça e Torres Vedras, coisa nunca vista por estas paragens, imagens surreais.

dia 30 a miragem das ilhas adormecidas no meio das nuvens.





O Jardim Encantado:
a vista matinal a partir da janela do meu quarto







Quarto com vista para o Jardim, coisa simples e remediadita.



A cidade de Angra do Heroismo vista do monte Brasil






Monte Brasil , visto dos altos por trás da cidade






Cidade da Vila da Praia da Vitória

Cidade, quer dizer...pelo tamanho acho que mal chega a vila.

Praia, a ver vamos, mas aquela areia não me convence.

Vitória, pois parece que aqui os espanhóis não botaram o pé.

A economia da ilha, as vacas e os bois. Bom negócio, subsidios da CE, pouqo trabalho é como se quer.

não é uma praia, é uma zona balnear, sem areia, mas com uma água limpida e temperada de fazer inveja.

Hobbiton? nas ilhas, não os cerradinhos.

quinta-feira, janeiro 26, 2006

o cavaleiro....e o seu cavalo


De novo o meu cavalo, era fim do dia, o sol escondia-se e os lobos começavam a rondar as faldas da floresta, aproximando-se das aldeias em busca de alimento. ao me aproximar duns campos cultivados parei horrorizado, uma alcateia de lobos rondava um cavalo que pastava. Empunhei a minha espada e não hesitei, corri para eles gritando e rodando a espada bem alto, resultou os lobos fugiram em debandada e eu aproximei-me do cavalo que tremia de medo...

quinta-feira, janeiro 19, 2006

o cavaleiro ...também sonha

Foi noite de lua cheia, ainda andava pela zona do ribeiro passeando nas suas margens á espera de rever a princesa. A noite estava prateada a luz da lua reflectia-se nas águas do lago fazendo com que parecesse uma malga de prata fundida. Adormeci, e tiva o sonho mais belo, sonhei com a princesa a sair das águas do lago qual alma etérea mas com forma de mulher...
Sonhos, ilusões, fadas e princesas, será esta a minha vida a vida dum cavaleiro cheio de vontade de encontrar algo, de seguir um caminho de paz e amor...

domingo, janeiro 15, 2006

o cavaleiro ...e a princesa, fonte de inspiração


Vieram as nuvens, e com elas a chuva, o unicornio partiu e levou a princesa com ele. Que momento de tristeza, eu que sempre procurei a princesa dos meus sonhos, vi-a por breves instantes mas nem um passo dei para me abordar dela. Mas sem duvida que ela é a minha inspiração, a musa da minha poesia, a fonte do meu escrever. Bela, distante, misteriosa, tudo o que uma mulher dever ser para o seu cavaleiro, até ao dia em que caia nos seus encantos e ai sim, se renda definitivamente ao seu amor...

sábado, janeiro 14, 2006

aniversários , amizades e virtualidades

Hoje alguém fez anos, uma data bonita um momento feliz mas tou triste porque devido á desculpa de termos apenas uma amizade de net, não posso desejar-lhe um feliz aniversário. Mas que é isto de amizade de net? conhecimentos virtuais? imagens criadas, personagens vividas?
Valerá a pena criar uma amizade de net? escondendo factos, ocultando vivencias, limitando as conversas a temas, criando tabus noutros assuntos? isso pode ser uma amizade? nunca ter a certeza se a pessoa do outro lado é quem diz? se aquilo que se conversa é mesmo o que se passa?
Não sei, mas eu gosto de ser eu , sempre e em todo o lado da mesma forma, com a mesma postura, sem criticar ninguém, mas apenas fazendo um reparo, amizade é olhar para um amigo sorrir-lhe e desejar um Feliz Aniversário.

Parabéns L.M.

sexta-feira, janeiro 06, 2006

o cavaleiro ...e a princesa

Vagueava pela floresta, cada vez mais longe do reino encantado da fada das suas vozes e encantamentos, cada dia que passava sentia um peso, uma sombra a afastar-se do meu coração. Aproximei-me do regato dos cavalos, mas desilusão, eles não se encontravam por perto como tal decidi deitar-me em cima de um manto de verde musgo e dormitar, descansar das minhas viagens. Acordei, era fim da tarde, os raios do sol poente atravessavam a folhagem densa da floresta, e vi o que me acordou, na beira da água um lindo Unicornio branco chapinhava nas poças acompanhado por uma mulher que cantarolava...
Era linda, a princesa dos meus sonhos...

segunda-feira, janeiro 02, 2006

o cavaleiro ...e o adeus á fada


Adeus minha fada, é agora que nos separamos. Deixo-te ai na tua floresta encantada, entregue aos teus fados e ás tuas magias, bela e sedutora, terrivel e castradora. Quem sabe se um dia nos cruzaremos, mas acho que nem eu cairei segunda vez sob os teus encantos, nem tu terás novamente vontade de me encantar, pois tudo o que é passado deve ser lembrado mas não revivido, pois a vida é uma evolução e não um remoer do passado, seja bom ou mau. Dança ao luar e encanta o mundo que te rodeia, voa entre as brumas da madrugada defaz as trevas do mal, sê tu e só tu, bela fada da floresta, encanto meu...