quinta-feira, julho 09, 2009

A Lua e os Magos


Sempre foi um fascinio para os Homens, a Lua e a sua influencia. Mas ninguém como os Magos para a entender e saber usar em seu proveito, quem me dera poder usar a sua magia para fazer com que os sonhos da bela Undómiel se possam tornar realidade, que sonhos são esses? Sonhos duma bela mulher que quer conquistar o seu lugar num mundo de homens tontos, que não sabem como a conquistar. Estivesse a bela Undómiel mais perto e o Cavaleiro por certo a ajudaria a realizar os seus sonhos...

3 comentários:

Anónimo disse...

Os fascinios da Lua!

ivone disse...

o que é feito do cavaleiro!? espero que volte depressa!!!

amora disse...

Só a luz da Lua mostrava que ela estava no claustro. Desaparecia para logo a seguir ser um sorriso que jorrava da fonte do claustro maior.
Os cascos dos cavalos impacientavam-se no lajedo do templo. Entraram os doze, cada um com seu cavalo, em gesto de partida.
Galahad sabia que o Gral era o caminho de retorno a si mesmo e isso teria de ser entregue aos outros-esse era a mensagem do Gral, o cálice por onde todos os seres teriam de beber até a unidade ser o todo indivisível.
A estrada era para Norte, até Finisterra o resto levava-o o mar.
Teria de partir sozinho para terras do Norte. Tinham-lhe contado durante um sono, que debaixo da coluna do Aprendiz repousava o Gral à guarda da destemida e no entanto frágil princesa do Sul.
Pelo caminho encontrou alguns sábios que em silêncio confirmaram cada estrada.
Sabia ler nas pedras os arcanos dos escultores, sabia que cada homem silvestre encerrava o dilema e em cada rei repetia-se a tragédia.
Sabia-se ser e confundia-se com quem já fora.
Tão depressa era homem como mulher como menina . A castidade e pureza que o Gral obrigava não se conformava com o sonho que Guinevere lhe tinha acordado-os sonhos que as só as mães que o não são podem acordar.
Era longe, tanto tempo para lá chegar. Bosques e serras, mares, cidades e mulheres que o não o demovem do oráculo de Merlin- Ele foi o escolhido , só não sabia ainda qual o verdadeiro rosto da guardiã do Gral. Conhecia-lhe o sorriso que continuava lá atras, a jorrar da fonte do claustro maior.